LXXXVII


"Eu não entendo um homem que não queira conhecer tudo aquilo que pode conhecer. Se uma pessoa escolhe a ignorância porque é preguiçosa é tola, pois os ignorantes são postos a trabalhar arduamente para os donos que lhes dizem que eles não precisam de conhecimento, tornando-os assim escravos. Penso por isso que uma vocação digna é libertar o homem o suficiente para que ele possa aprender quem é, do que é capaz, de onde veio e quais as filosofias que guiam a sua vida. O ensino é uma arte sagrada... ... A verdade, inevitavelmente, provoca insegurança naqueles que se agarram ao poder sem honrar a justiça." *


* Pequena parte de um manuscrito encontrado numa escavação perto de Kildare-Irlanda, a 2 km do convento de Santa Brígida, escrito por volta do ano 500 d.c., por uma freira de nome Gwynneve, em Gaélico e não em latim (o que se esperaria de uma freira convertida ao cristianismo). 
O texto, na sua íntegra, poderá ser lido no livro Confissões de uma freira pagã de Kate Horsley. Editora Ésquilo, pois claro... 



1 comentário:

Red Angel disse...
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