CXLIX (a relatividade do tempo e do espaço)




Mais uma vez eis-me aqui a falar de tempo e espaço, conceitos tão simples e concretos e que a mim sempre me pareceram de uma complexidade gigantesca.

Já a teoria da relatividade assim o quis deixar transparecer, ou seja, o que temos por adquirido não é assim tão real como possa parecer. Ou por outras palavras, e para quem vê além do horizonte, esse tempo e esse espaço que vivemos são uma mera ilusão e a sua existência deve-se unicamente à própria existência. À minha, à tua e à dos outros… 

É difícil de perceber e mais ainda de explicar. Como se explica algo que não é visível, nem tangível? A única resposta exequível, neste nosso mundo, chega-nos através do (nosso) sentir…
Quantas vezes o ser humano já sentiu que num determinado momento (que corre de feição), o tempo passa a voar e noutro (em que o mundo parece que vai desabar), uma hora parece não ter fim?

Se o tempo se dobra perante o nosso sentir, por que razão é tão difícil imaginar e aceitar que o mesmo conceito acontece ao tempo e ao espaço perante a existência do cosmo?


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